A Indumentária Gaúcha, para aqueles que não a conhecem.

O vestido de prenda é um traje típico brasileiro, mais especificamente, a indumentária gauchesca feminina.

Pode ser um vestido inteiro para todas as prendas, ou saia e blusa, com ou sem casaquinho, para as prendas adultas e senhoras. A saia pode ser godê, meio-godê, em panos, em babados ou evasê; pode apresentar cortes na cintura, cadeirão ou corte-princesa, dependendo da idade e estrutura física da prenda, e com o comprimento da saia alcançando o peito do pé.

Os tecidos para a execução dos vestidos variam de acordo com as estações climáticas, podendo ser lisos ou com estampas florais miúdas, xadrezinho, com riscas discretas, de bolinhas etc. Não são permitidos tecidos transparentes sem forro e nem brilhantes, como lamê ou lurex. Não é aconselhável o uso do preto, que remete ao luto, e a cor branca é reservada para o uso das noivas e debutantes. Não devem ser usadas também combinações com as cores da bandeira do Rio Grande do Sul.

O vestido da prenda geralmente não é decotado; porém, é admitido um leve decote, com ou sem gola, sem expor os ombros e o seio. Pode apresentar enfeites com renda, aplicações, bordados, fitas, gregas, babadinhos, plissês, botõezinhos forrados, nervuras ou favos. As mangas podem ser compridas, três-quartos ou até o cotovelo; podem ser lisas ou levemente franzidas (mas nunca não bufantes), com ou sem aplicação, mas sem muito exagero.
Modernamente, a gaúcha tem trocado o vestido de prenda pelo chiripá.


Pilcha é a indumentária gaúcha tradicional, utilizada por homens e mulheres de todas as idades. O MTG disciplina o seu uso e no estado do Rio Grande do Sul é, por lei, traje de honra e de uso preferencial inclusive em atos oficiais públicos. É a expressão da tradição, da cultura e da identidade própria do gaúcho, motivo de grande alegria e celebração em memória do pago.

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pilcha


Polêmica na indumentária feminina

Vestidos de prenda, pilchas, roupas de montaria e bombachas femininas, são algumas das variedades que existem no vestuário das mulheres gaúchas, principalmente durante a semana farroupilha.
Em meio a tanta diversidade e estilos de cultivar as tradições, as opiniões se dividem sobre o que deve e o que não deve ser usado pelas mulheres em certos ambientes.
Ultimamente, a peça que tem causado mais "bochincho" na indumentária feminina, é a bombacha. Considerada por uns como veste masculina e por outros uma forma de inovação no modo de se vestir.
Nas ruas da cidade, a opinião é a mesma: o uso da bombacha feminina em CTGs é visto pelas pessoas, como uma evolução na cultura, pois concede às mulheres maior comodidade.
A maioria dos entrevistados considera que os modos de vestir têm seguido novas tendências ou modismos, mas sem a intenção de quebrar os valores.
Para Kéli Fernanda Rodrigues, estudante de enfermagem, a bombacha feminina é um elemento que chegou para beneficiar as mulheres gaúchas, "Tudo muda e evolui, não vejo nenhum problema em mulheres usarem bombacha nos CTGs. Ainda mais que elas já são feitas com um toque mais feminino como bordados e abertura lateral", conta ela.
São muitas as regras de indumentária ditadas pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), que tem como objetivo manter a tradição gaúcha sempre ligada com as suas raízes, mas, em meio a isso, grande parte das mulheres gaúchas estão optando por um vestuário mais confortável e inovador, como a bombacha não somente para a lida, mas também para seu dia-a-dia e nos CTGs.
Gladis Aprato diz que o mais importante de tudo é que a pilcha gaúcha seja o que nos identifica culturalmente como gaúchos, "devemos nos orgulhar de nossa indumentária e não usar bombachas que não sejam verdadeiramente gaúchas. Em qualquer lugar do mundo quando encontramos um homem ou uma mulher pilchados, podemos ter certeza que são gaúchos do Rio Grande do Sul.
Fonte:http://srv3.v-expressa.com.br/edicoes/2008/setembro/170908%20quarta%20Feira/geral5.php